Mitos e verdades sobre a incontinência urinária

A falta de informação é uma das coisas que atrapalham a vida das pessoas, especialmente quando falamos de assuntos constrangedores e tidos como tabus.
A incontinência urinária pode ser um deles. E tem algumas coisas que a gente acha que sabe a respeito do assunto, mas quando vamos pesquisar a fundo, vemos que não é bem assim.
Conheça abaixo 6 mitos relacionados à incontinência urinária e saiba quais são as verdades sobre eles:

1. Quanto menos eu beber, menos xixi vai escapar? Mito.

Mito. Na verdade, isso pode piorar a situação de quem tem incontinência urinária. Parar de ingerir líquidos deixa a urina mais concentrada, o que pode causar irritação na bexiga.
O que faz sentido, isso sim, é não beber água antes de dormir e distribuir o volume de líquido ingerido ao longo do dia. Isso vai manter a urina diluída e contribuir para a saúde urinária de maneira geral.
Também é recomendado reduzir a ingestão de cafeína, refrigerante e sucos cítricos.

2. Quem faz parto natural tem mais chance de ter incontinência? Mito.

Muitas mulheres chegam a preferir o parto cesariano para evitar dores, alargamento vaginal e outras consequências, como um suposto risco de o xixi começar a escapar.
Mas a mulher que faz parto natural pode ter incontinência urinária assim como qualquer outra. Em vez de fazer uma cirurgia, muitas vezes desnecessária, para o nascimento do filho, a gestante pode apostar em exercícios pélvicos que vão deixar a musculatura mais forte para o parto natural e evitar, assim, futuros problemas, como a incontinência urinária.

3. Incontinência é coisa só de mulheres? Mito.

A verdade é que os homens também enfrentam esse problema, especialmente os que apresentam problemas na próstata.

4. Incontinência é coisa de idoso? Mito.

Incontinência urinária não é uma condição exclusiva de idosos. Um bom exemplo é a atriz britânica Kate Winslet, aquela do filme Titanic, que reconheceu publicamente que o xixi dela também escapa de vez em quando. Ela tem 42 anos.

5. Excesso de peso tem a ver com incontinência? Verdade.

A incontinência urinária pode envolver outros fatores. Um deles é o excesso de peso. Ter uma dieta balanceada e eliminar o excesso de gordura no corpo ajudam você a se livrar desse incômodo.

6. Operar é o único jeito de curar? Mito.

A cirurgia é um dos tratamentos possíveis, especialmente nos casos de incontinência urinária por esforço, mas só faz sentido recorrer a ela se outros métodos falharem.
Antes de pensar em operar, é possível perder peso, parar de fumar, melhorar a dieta, fazer exercícios perineais ou tomar remédios, entre outras providências. Lembre-se de consultar um(a) especialista antes de seguir adiante com qualquer tratamento.

(Fonte: Centro de Urologia do México e Dra. Carla Maita).

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Só as mulheres têm incontinência urinária?

Não são só as mulheres que têm incontinência urinária. Homens também podem ter, principalmente aqueles que apresentam problemas na próstata.

No Brasil, existem cerca de 10 milhões de pessoas diagnosticadas com incontinência urinária. Isso significa quase 5% da população total. Porém, se diagnosticado e tratado no primeiro momento, o quadro tem grandes chances de ser revertido. Por isso não se preocupe se você está passando por isso!
A gravidez é um dos fatores que contribuem para incontinência urinária. A gestação aumenta a pressão na região do abdômen. Isso força o assoalho pélvico e pode causar a disfunção.
A falta de acompanhamento antes e durante o parto natural é outro fator que pode facilitar o aparecimento da incontinência urinária.
O esforço feito durante o parto é grande e, para prevenir futuros problemas, é importante que a gestante faça exercícios focados no períneo.

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Ainda que a incontinência urinária atinja duas vezes mais mulheres do que homens, todos devem ficar atentos e tomar certos cuidados. Fumar muito, estar acima do peso e até mesmo uma rotina pesada de exercícios físicos podem fazer o xixi escapar.
Lesões traumáticas pós-cirurgia de câncer de próstata, bem como a própria genética, também podem ser os grandes vilões dessa história.
Se notar que os escapes de xixi estão se tornando cada vez mais frequentes (veja aqui os principais tipos de incontinência urinária), procure a ajuda de um especialista. A fisioterapia é a primeira opção para quem deseja realizar o tratamento de maneira não invasiva e com baixo custo.

(Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia)